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Meryl

  • Foto do escritor: Palavras de Sol
    Palavras de Sol
  • 7 de jul. de 2021
  • 1 min de leitura

Vejo um filme com a Reese Witherspoon.

Não gosto de paixão. Da Reese.

Não é a Meryl. A maçã que está no topo da árvore. Como dizia Machado de Assis sobre as melhores Mulheres. Todas as outras são boas, têm sumo. Mas não carnudas como a que está bem lá em cima. Inalcançável para o comum dos homens. No caso, das atrizes.

Não imagino ser atriz em Hollywood. Com a Meryl lá. Não por a Meryl ser A atriz. Por ser, aos meus olhos, A mulher. Insuportável para a comum das mulheres.

Meryl. De porte gracioso. Gargalhada fácil. Sorriso divino. Parece amar cada pedaço da vida. A caminho dos 80. Como se tivessem passado bem devagar. Para a deixarem ser ela. Estarreço nos filmes. Sempre diferente sem se agarrar aos truques fáceis de outros atores já experientes. Truques que resultam, não digo o contrário. Um espetador atento sente-os mas um exigente não gosta. Seria muito fácil para ela. Da Meryl esperamos sempre que nos esmague. Ela esmaga-nos e sorrimos.

Estarreço nas cerimónias de prémios. Não pela "red carpet". Pela presença. Senti um orgulho sem medida quando visivelmente emocionada apontou o dedo ao desumano mais poderoso do mundo na altura (Trump).

Não conheço a Meryl. Não quero conhecer. Intuo que seja a Mulher que vejo. E isso é delicioso.



 
 
 

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